A capital, que representa cerca de metade de todos os casos da covid-19 nas Filipinas, terá assim uma quarentena de pelo menos oito meses e meio, embora desde setembro as restrições à circulação pela cidade tenham sido progressivamente flexibilizadas.
Desde o início da pandemia, as Filipinas confirmaram 371.630 casos (10% ainda ativos) e 7.039 mortes.
Rodrigo Duterte decidiu prolongar a quarentena até ao final de novembro, apesar da opinião dos presidentes de câmara das 17 cidades que compõem a área metropolitana de Manila, que tinham solicitado a sua prorrogação até ao final do ano.
Desde 01 de outubro, os transportes públicos na capital têm funcionado a 50% da sua capacidade, mais estabelecimentos foram autorizados a abrir, e o recolher obrigatório alargado até à meia-noite.
Centros culturais, locais de entretenimento e parques públicos continuem fechados.
Os habitantes com menos de 18 ou mais de 65 anos também não podem sair à rua, uma vez que são considerados como grupos de risco.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.