Desde o início da pandemia, o país contabilizou 1.102.301 casos confirmados de covid-19, com mais de 11 mil só nas últimas 24 horas, além de 29.301 vítimas fatais da doença.
Até há alguns meses, a área metropolitana de Buenos Aires era o principal foco de transmissão da doença no país, representando mais de 90% do total de casos, uma situação que agora afeta sobretudo as províncias de Córdoba e Santa Fé (centro), à medida que o número de infeções na capital continua a descer.
Dos 11.712 novos casos comunicados na segunda-feira pelo Ministério da Saúde argentino, só 35,9% correspondem a residentes na capital ou na província de Buenos Aires, enquanto os restantes foram diagnosticados no resto do país.
Nestes locais vão manter-se as principais restrições à circulação, como a utilização exclusiva de transportes públicos por trabalhadores considerados essenciais ou a limitação de reuniões sociais a espaços abertos.
A nova prorrogação das restrições, que o Presidente Alberto Fernández anunciou na sexta-feira e foi publicada na segunda-feira no Boletim Oficial, prolonga-se até 08 de novembro.
A cidade de Buenos Aires mantém no entanto o plano de reabertura económica dos últimos meses, incluindo o regresso dos estudantes de alguns cursos a aulas presenciais ou a abertura de museus.
Os restaurantes poderão servir clientes no interior (até agora, estavam limitados às esplanadas), podendo os ginásios reabrir, com números limitados. As atividades religiosas poderão reunir até 20 pessoas.
Com 44 milhões de habitantes, a Argentina é o sexto país com mais infeções a nível mundial, depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil, Rússia e França, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Em termos de óbitos, a Argentina está em 12.º lugar a nível mundial.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.