Covid-19: Paris reforça medidas de confinamento

Os restaurantes com venda para fora e supermercados vão ser obrigados a fechar a partir das 22:00 na capital francesa anunciou hoje a presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo.

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Lusa
05/11/2020 11:14 ‧ 05/11/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

"Quando certas pessoas não jogam o jogo e põem em perigo a saúde de muita gente, aí é preciso mais restrições", indicou esta manhã Anne Hidalgo, em entrevista à televisão BFMTV, denunciando que muitos estabelecimentos abertos durante a noite são ponto de encontro para parisienses, mesmo durante este segundo período de confinamento.

Assim, o prefeito de polícia, Didier Lallement, decidiu agravar as medidas restritivas na capital e obteve o acordo da autarca.

Após o decreto da prefeitura, que deverá ser publicado esta tarde, restaurantes com venda para fora e entregas, assim como supermercados normalmente abertos durante a noite, devem passar a fechar às 22:00.

O decreto vai ainda precisar se esta nova regra se aplica a mais estabelecimentos com atendimento ao público, embora o novo período de confinamento que teve início no dia 30 de outubro em toda a França, já imponha fortes restrições a diferentes setores.

No início da semana, alguns membros do Governo chegaram mesmo a anunciar um recolher obrigatório na região de Paris, para além do confinamento em vigor. No entanto, o gabinete do primeiro-ministro, Jean Castex, veio desmentir esta possibilidade.

Ainda esta quinta-feira, o ministro da Saúde, Olivier Véran, vai fazer um ponto de situação sobre a evolução da covid-19 no país.

Em França, a covid-19 já fez 38.674 mortos e foram detetados 1.543.321 casos confirmados do vírus.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 47,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.694 pessoas dos 156.940 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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