No total, nas últimas 24 horas, 20.582 novas infeções foram registadas nas 85 regiões da Federação Russa.
Nesta semana, o limite de 19.000 novos casos do SARS-CoV-2 já havia sido ultrapassado e, na semana passada, o aumento diário ultrapassou os 18.000 casos.
Desde o início da pandemia na Rússia, foram detetados mais de 1,7 milhões de casos do novo coronavírus.
Além disso, nas últimas 24 horas, foram registados 378 óbitos por covid-19, o que eleva o número total de óbitos pela doença para 29.887.
Em Moscovo, epicentro da pandemia no país, foram detetadas 6.253 novas infeções no último dia, um recorde desde 07 de maio.
O autarca da capital, Sergei Sobianin, publicou hoje no seu 'blog' pessoal na Internet que "no início desta semana a situação voltou a agravar-se, o que fica evidente pelo número de novos diagnósticos e pelos internamentos".
O político, que evitou fechar novamente a atividade económica em Moscovo ou decretar confinamentos como fez na primavera, agora recomendou aos maiores de 65 anos e doentes crónicos que fiquem em casa.
Sobianin também insistiu que as empresas transferissem 30% de sua força de trabalho para o teletrabalho até pelo menos 29 de novembro.
Hoje, Sobianin prolongou o ensino online para alunos do sexto ao décimo primeiro anos até o dia 22 de novembro, após já estarem em casa há três semanas.
Também impôs o uso obrigatório de máscara em todos os locais públicos.
A pandemia da covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 48,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.