A corrida na Geórgia "permanece muito cerrada", declarou o secretário de Estado local, Brad Raffensperger, durante uma conferência de imprensa em Atalanta.
"Com uma margem tão curta, haverá uma recontagem dos votos na Geórgia", acrescentou.
Os resultados na manhã de hoje davam a Joe Biden um avanço de pouco mais de 1.000 votos na Geórgia, um estado do sudeste dos EUA que desde 1996 sempre votou republicano.
"A contagem definitiva na Geórgia (...) tem enormes implicações para todo o país", considerou Raffensperger.
"Os desafios são enormes e os nervos estão à flor da pele por toda a parte. Não deixaremos que esses debates distraiam o nosso trabalho. Faremos as coisas como será necessário e defenderemos a integridade das nossas eleições", acrescentou.
O mesmo responsável precisou que a Geórgia vai permitir que observadores das duas equipas acompanhem a recontagem e após Trump, sem apresentar qualquer elemento de prova, ter afirmado que estavam a decorrer fraudes por todo o país.
A Geórgia elege 16 "Grandes Eleitores" para o Colégio Eleitoral.
Segundo as últimas projeções, o candidato democrata, Joe Biden, tem já garantidos 264 votos no Colégio Eleitoral, contra 214 do republicano Donald Trump.
É declarado vencedor o candidato que atingir 270 votos no Colégio Eleitoral.