Trump voltou a questionar, sem apresentar provas, "a integridade de todo o processo eleitoral" nos EUA.
"Vamos continuar neste processo através de todos os aspetos da lei, para garantir que o povo norte-americano tem confiança no governo. Nunca deixarei de lutar por vocês e pelo nosso país", afirmou o candidato republicano, em comunicado distribuído pela sua campanha.
Até hoje, a campanha de Trump tem insistido que este ainda tem opções de ser reeleito através da votação nos estados chave, mas este comunicado parece confirmar que abandonou a ideia.
Horas depois de o candidato democrata Joe Biden arrebatar a Trump a vantagem que este tinha nos estados da Pensilvânia e Geórgia, decisivos para Trump manter hipóteses de ganhar, a sua declaração centrou-se na disputa legal e nas acusações, sem provas, de fraude.
"Acreditamos que o povo norte-americano merece ter uma transparência completa sobre todo o processo de cotagem de votos e a certificação das eleições. Isto já não se trata só de umas eleições em concreto. Trata-se da integridade de todo o processo eleitoral", afirmou Trump.
Desta forma, o candidato republicano voltou a questionar a integridade do processo eleitoral sem avançar qualquer prova, insistindo em que "se devem contar todos os votos legais e nenhum ilegal".
Trump tornou assim a questionar a legitimidade de todo o sistema de voto por correspondência, que foi utilizado por um número de recorde de pessoas nestas eleições, e as normas estabelecidas pelos vários estados para contar estes boletins.
A campanha de Trump apresentou pretensões para contestar o escrutínio na Pensilvânia e outros estados chave como Nevada, Michigan e Geórgia, as quais já foram rejeitadas nos últimos dois.
No Wisconsin, a candidatura de Trump pediu a recontagem de votos.
Já hoje, as autoridades da Geórgia adiantaram que vai haver uma recontagem no Estado, devido à proximidade dos resultados das candidaturas, onde não se espera que haja um vencedor definitivo até final do mês.