Trump diz que Biden não deve reivindicar "ilegitimamente" a vitória

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que o candidato democrata Joe Biden não deve reivindicar a vitória de forma "ilegítima", numa altura em que o seu oponente parece muito próximo de assegurar a vitória.

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Lusa
06/11/2020 23:47 ‧ 06/11/2020 por Lusa

Mundo

EUA/Eleições

 

"Joe Biden não deve reivindicar ilegitimamente a presidência", escreveu o republicano numa mensagem publicada na rede social Twitter.

"Eu também não a poderia reclamar. O processo está apenas a começar", disse ainda, citado pela agência AFP.

O candidato democrata planeou prestar declarações esta noite em Delaware.

Até ao momento, ainda nenhum órgão de comunicação social norte-americano designou o vencedor das eleições presidenciais.

Uma vitória no Estado da Pensilvânia permitiria a Biden ultrapassar a barreira dos 270 "Grandes Eleitores" do Colégio Eleitoral necessários para assegurar a Casa Branca, noticia a agência EFE.

Com esse resultado, alcançaria 284 ou 273, dependendo se o Estado do Arizona for contabilizado ou não a favor do democrata.

Já o caminho de Trump para a reeleição para estar a estreitar-se e tem de passar necessariamente por vitórias na Pensilvânia e Geórgia, bem como em outros Estados importantes.

O presidente dos EUA parece estar conformado em lutar pela Casa Branca através dos meios jurídicos, através de ação judiciais que a sua campanha tem apresentado contestando as eleições, como já avançou em Estados como a Pensilvânia, Nevada, Michigan e Geórgia.

No Michigan e Geórgia os tribunais já rejeitaram as suas queixas. Em Wisconsin, a equipa do presidente pediu uma recontagem dos votos.

As autoridades da Geórgia anunciaram sexta-feira que haverá uma recontagem de votos no Estado, devido ao acerto dos resultados, não se esperando um vencedor definitivo até ao final do mês.

"Continuaremos neste processo em todos os aspetos da lei, para garantir que o povo americano tenha confiança no Governo. Nunca vou parar de lutar por vocês e pelo nosso país", destacou Trump, através de um comunicado difundido hoje pela sua campanha.

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