O Ministério da Saúde brasileiro reporta esta terça-feira mais 685 mortes associadas ao novo coronavírus, fixando o total acumulado em 166.699 óbitos desde o início da pandemia no país. Este registo diário impõe um aumento considerável em relação ao dia anterior (216).
Em relação aos casos de infeção, a tutela indica que foram confirmadas mais 35.294 pessoas diagnosticadas, um número superior ao do dia anterior (13.371), ainda que ao domingo e à segunda-feira possam ser mais baixos por causa de subnotificações, algo que é normal acontecer ao fim de semana, por causa do funcionamento dos laboratórios e secretariados regionais de Saúde.
O número total de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro, é agora de 5.911.758. É o terceiro país do mundo com mais casos confirmados, sendo superado pelos Estados Unidos e pela Índia.
São Paulo (1.178.075), Minas Gerais (385.427), Bahia (375.374) e Rio de Janeiro (330.009) são os estados brasileiros que totalizam maior número de infeções.
Já as unidades federativas com mais mortes são São Paulo (40.749), Rio de Janeiro (21.474), Minas Gerais (9.531) e Ceará (9.448).
Entre os casos confirmados, 5.361.592 são considerados recuperados da doença, enquanto 383.467 permanecem sob acompanhamento médico.
A taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil voltou a subir, segundo dados da Imperial College London, referência no acompanhamento de epidemias. O índice registado no país sul-americano é agora de 1,10, ou seja, cada 100 infetados transmitem o vírus para outros 110 que, por sua vez, o transmitem para mais 109, reduzindo progressivamente o alcance da doença.
A taxa de contágio é um dos principais referenciais para acompanhar a evolução epidemiológica da covid-19, e mostram agora um aumento nesse indicador no Brasil, após várias semanas de queda.
O número de infeções no mundo pelo vírus SARS-CoV-2 superou hoje os 55 milhões, enquanto o número de mortes ultrapassou os 1,3 milhões, segundo dados da Universidade de Medicina Johns Hopkins (JHU).