Franco Mufinda disse, na apresentação diária da situação epidemiológica do país, que do total de casos, com idades entre 2 e 83 anos, 50 foram registados na província do Moxico, 43 em Luanda, 14 em Cabinda, 11 no Cuanza Sul, 11 na Huíla, 10 em Benguela, um no Cuando Cubango e igual número no Huambo.
Com os números das últimas 24 horas, Angola soma agora 14.634 casos, 337 óbitos, 7.351 recuperados e 6.946 ativos, dos quais cinco doentes em estado crítico, 11 graves, 184 moderados, 216 leves e 6.530 assintomáticos.
No que se refere às análises laboratoriais, foram processadas nas últimas 24 horas, 2.513 amostras, das quais 141 foram positivas, o que representa uma taxa diária de positividade de 5,6%.
O cumulativo aponta para 217.706 amostras até à data, das quais 14,634 positivas, dando uma taxa cumulativa de positividade de 6,7%.
O governante angolano sublinhou que a comissão multissetorial já não realiza testagem em massa a pedido individual, como procedia anteriormente, passando a priorizar a análise de risco, em caso do registo de um caso em alguma instituição, tentando restringir no mínimo os contactos mais diretos para a realização de testes.
"Nós mudamos a estratégia, sobretudo no que toca a Luanda, estando num ambiente de circulação comunitária, baseamos toda a démarche em função da análise de risco que é feita pelas equipas de saúde", disse.
O secretário de Estado referiu que a testagem passa a ser reservada aos profissionais de saúde, doentes internados ou em consulta ambulatória, por outras razões que não seja a covid-19, os casos suspeitos, cadáveres, independentemente da sua causa de morte, e os viajantes.
Segundo Franco Mufinda, a comissão multissetorial continua a realizar estudos sero-epidemiológicos em mercados, escolas, havendo as escolas sentinelas, para de tempos a tempos serem realizados estudos observatórios ou medidor do comportamento da doença quanto à exposição da comunidade.
Franco Mufinda apelou à calma das famílias das pessoas que tiveram como causa da morte a covid-19 e que aceitem a sua perda, bem como que parem de "desviar cadáveres", o que "começa a ser uma prática, que infelizmente se tem observado em algumas províncias".
"Isso acaba por expor as pessoas que manuseiam o cadáver e transpor a contaminação na comunidade, então, apelamos à consciências das pessoas em não procederem assim, porque o cadáver acaba por ser uma fonte verdadeira de contaminação", referiu.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.388.590 mortos resultantes de mais de 58,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.