A Rússia regista, esta quinta-feira, um novo valor máximo de infeções em 24 horas. Foram 25.487 as pessoas que testaram positivo à doença no último dia. Assim, o número total de infetados, desde o início da pandemia, é de 2.187.990.
Já em termos de mortos, foram 524 as vítimas mortais em 24 horas, sendo agora o total acumulado de 8.062.
Quanto ao número de recuperados, desde o início da pandemia já 1.685.492 venceram a doença.
Estes números refletem uma letalidade muito menor do que em outras partes do mundo, já que as autoridades apenas registam as mortes que, após uma autópsia, são declaradas como tendo como causa primária a Covid-19.
Entre abril e setembro de 2020, o excesso de mortes na Rússia foi de cerca de 117.000 em comparação com igual período do ano passado, de acordo com a agência de estatísticas Rosstat, enquanto apenas 28.000 mortes devido à Covid-19 foram registadas nesse período.
As duas maiores cidades da Rússia, Moscovo e São Petersburgo, são as mais afetadas com 6.075 e 3.669 novos casos de contágio hoje, mas o resto do país, onde as infraestruturas médicas são muito menos desenvolvidas, concentra quase 60% dos casos.
Na terça-feira, a vice-primeira-ministra encarregada da Saúde, Tatiana Golikova, indicou que mais de 90% das camas dedicadas à covid-19 estavam ocupados em seis das 85 regiões do país.
O Presidente russo, Vladimir Putin, que na semana passada julgou a situação "alarmante", no entanto exclui qualquer confinamento nacional porque a economia está a sofrer muito com as medidas impostas em abril e maio.
A Rússia desenvolveu duas vacinas contra o novo coronavírus, uma das quais chamada Sputnik V, 95% eficaz segundo as autoridades russas, deve em breve começar a ser administrada gratuitamente aos russos.
O ministro da Saúde, Mikhail Murashko, anunciou hoje que a produção em grande escala da vacina começaria em dezembro ou janeiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.415.258 mortos resultantes de mais de 60 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.