Irlanda sai do segundo confinamento e tem prevista uma "trégua" no Natal

A Irlanda sai hoje do seu segundo confinamento com a reabertura do comércio não essencial, cabeleireiros e pavilhões desportivos, após seis semanas de rigorosas restrições para combater a pandemia do novo coronavírus.

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Lusa
01/12/2020 10:04 ‧ 01/12/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

O país foi a 22 de outubro o primeiro da Europa a estabelecer um segundo confinamento nacional face à nova vaga da doença covid-19, encerrando lojas não essenciais e proibindo os encontros entre pessoas de casas diferentes, embora mantivesse as escolas abertas.

Museus, bibliotecas, cinemas e locais de culto estão também autorizados a reabrir hoje, sendo recomendado o uso de máscara na rua.

Os restaurantes e pubs que servem comida podem receber clientes a partir de sexta-feira, mas não instalar na mesma mesa pessoas de casas diferentes, cujos contactos continuam proibidos.

"Todos esperam que nas próximas semanas haja um aumento dos números", disse na segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, Simon Coveney, na televisão pública RTE. "O desafio é manter esse aumento o mais baixo possível", adiantou.

O último balanço oficial dá conta de 2.053 mortos devido ao novo coronavírus na Irlanda, com cinco milhões de habitantes. O número diário de mortes, que atingiu um pico de 77 mortos em meados de abril, tem ficado abaixo de 10 nas últimas semanas.

Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, a Irlanda tem agora a menor taxa de incidência do vírus a 14 dias na União Europeia, atrás apenas da Islândia.

"Os esforços e sacrifícios de cada um de nós funcionaram", congratulou-se na sexta-feira o primeiro-ministro irlandês, Michael Martin.

Está prevista uma "trégua" de Natal, de 18 de dezembro a 6 de janeiro, autorizando a reunião numa casa de pessoas de até três habitações, assim como as viagens além do município de residência e para o estrangeiro.

"Não será o tipo de Natal a que estamos acostumados, mas será um momento muito especial em que todos poderemos desfrutar de uma pequena trégua das dificuldades de 2020", disse Martin.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 1.460.018 mortos resultantes de mais de 62,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

 

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