O presidente francês, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel, assim como os primeiros-ministros do Japão, Yoshihide Suga, e da Índia, Narendra Modi, entre outros, são esperados na reunião, onde muitos dos participantes intervirão através de mensagens vídeo.
A União Europeia, representada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, deverá insistir no seu apoio a uma resposta multilateral com a ONU no centro, em que as futuras vacinas sejam consideradas bens públicos e na promoção de um maior papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas crises sanitárias.
Do continente americano, muito atingido pela pandemia, esperam-se os presidentes da Costa Rica, Honduras, Cuba, Peru, Chile, Bolívia, Equador, República Dominicana, Colômbia e Uruguai.
A reunião visa, segundo a ONU, unificar a resposta à pandemia, melhorando a cooperação entre todos os envolvidos, incluindo os países, organizações e também as farmacêuticas.
"A sessão extraordinária oferece um momento histórico para nos unirmos para derrotar a covid-19", defendeu num comunicado o presidente da Assembleia-Geral, Volkan Bozkir.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou já pelo menos 1.482.240 mortos resultantes de mais de 63,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.
Em Portugal, já morreram 4.645 pessoas dos 303.846 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.