"Tenho confiança no processo eleitoral e tenho o prazer de dizer que aceitaremos o desejo do povo ganês", disse o chefe de Estado, Nana Akufo-Addo, numa cerimónia simbólica na capital, Acra.
"A paz, união e segurança devem ser a nossa primeira preocupação", acrescentou.
O Gana é um exemplo de estabilidade e democracia na África Ocidental, uma região recentemente abalada por eleições controversas ou envolvidas em violência, como nos casos da Guiné-Conacri e, mais recentemente, Costa do Marfim.
A assinatura de "pactos de paz" não é nova, tendo estes sido assinados em 2012 e 2016. No entanto, ambos os candidatos mostraram vontade em erradicar a presença de "vigilantes", jovens pagos por políticos locais para intimidar ou desencorajar os eleitores através de violência.
Para o bom funcionamento do escrutínio, a polícia do Gana anunciou o destacamento de 62 mil agentes.
"Queremos que todos os agentes de segurança se comportem de forma profissional", apontou John Mahama, um ex-presidente que concorre este ano sob as cores do opositor Congresso Nacional Democrático.
O candidato do movimento mostrou-se descontente com o registo dos eleitores pela comissão eleitoral ao longo da campanha.
"Agora, mais que nunca, precisamos que as instituições em que a nossa democracia se baseia sejam imparciais para assegurar um voto justo e transparente no interesse da nação", afirmou Mahama na cerimónia.
Dez outros candidatos, incluindo três mulheres, competem pela posição de chefe de Estado do Gana, numa votação que se prevê próxima entre os dois principais candidatos - Akufo-Addo e Mahama.