Se continuar esta tendência até às 21h00 locais (19h00 em Lisboa), quando encerram as urnas, a participação será sensivelmente inferior do que nas anteriores eleições legislativas, realizadas em 11 de dezembro de 2016 e nas quais apenas votou 39,49% do eleitorado.
Os eleitores estão a exercer o direito de voto sem aglomerados e respeitando a distância de segurança física para prevenir eventuais contágios de covid-19, constatou a agência EFE em várias assembleias de voto da capital romena.
O atual primeiro-ministro e candidato à reeleição, o conservador Ludovic Orban, foi o primeiro líder a votar hoje de manhã, na localidade de Dobroiesti, perto de Bucareste, onde reside, e pediu aos cidadãos que votem sem medo de se contagiarem.
"Asseguro aos romenos que as medidas de proteção sanitária que foram tomadas são respeitadas. Não existe risco de contágio se forem respeitadas", assegurou Orban, líder do Partido Nacional Liberal (PNL), a formação governante de centro-direita que é favorita nestas eleições, com cerca de 33% das intenções de voto, segundo as sondagens.
Pouco depois votou o presidente do país e aliado de Orban, o também conservador Klaus Iohannis, que incentivou os cidadãos a irem votar, a partir de uma assembleia de voto no norte de Bucareste, onde tradicionalmente votam os presidentes romenos.
O líder da oposição e do Partido Social Demócrata (PSD), Marcel Ciolacu, votou na localidade de Buzau, a cerca de 100 quilómetros a Norte de Bucareste, de onde é natural.
O candidato a primeiro-ministro da aliança reformista USR PLUS, Dacian Ciolos, votou em Zalau, a sua localidad natal, no noroeste de Roménia.
No total, elegem-se neste escrutínio 136 senadores e 329 deputados ao parlamento.