A Rússia regista hoje 28.142 novos casos de Covid-19 e 456 novas mortes, em 24 horas.
Desde o início da pandemia, o país contabiliza um total de 2.488.912 de casos e 43.597 vítimas mortais.
Após este domingo, dia em que o país bateu um novo recorde de infetados, o ministro da Saúde Mikhail Murashko terá sugerido que se aplicassem restrições nas movimentações internas no país, de modo a conter a propagação do vírus.
"A segunda vaga mostra que todos os surtos da doença dentro do país exigem, possivelmente, a discussão de certas restrições na mobilidade das pessoas entre regiões e, em certos casos, até dentro das próprias regiões", afirmou hoje o ministro da Saúde, Mikhail Murashko.
O ministro adiantou, contudo, que não solicitou, por agora, as restrições da mobilidade dos cidadãos ao Governo.
Moscovo, o principal foco de infeção no país e onde começou, no sábado, a campanha de vacinação contra a covid-19, somou 7.279 novos casos e 76 mortes.
O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobianin, afirmou que está prevista a vacinação de até sete milhões de moscovitas e que está previsto o aumento dos centros da vacinação na cidade de 70 para 170 em breve.
Na primeira fase da campanha, só se podem vacinar pessoas entre 18 e 60 anos que pertençam a grupos de risco, como professores, profissionais de saúde ou trabalhadores sociais.
De acordo com um levantamento do portal SuperJob divulgado hoje, 52% dos russos não apoiam medidas de contenção mais duras, contra 24% que consideram necessário implementar novas restrições para conter a pandemia.
Os moscovitas, segundo essa sondagem, estão entre os mais relutantes a essa imposição, já que apenas 24% votaram a favor.
A Rússia, com 2.488.727 contágios, é o quarto país no mundo com mais casos, depois dos Estados Unidos, Índia e Brasil.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.529.324 mortos resultantes de mais de 66,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.