Itália registou 14.842 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado de contágios para 1.757.394. Desde o início da pandemia, morreram 61.240 pessoas, um aumento de 634 no último dia.
Nas últimas 24 horas, o país realizou 149.232 testes à Covid-19, mais 38.015 do que no dia anterior.
Dos 737.525 casos positivos que estão atualmente ativos em Itália (menos 11.294 em comparação com segunda-feira), a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos.
Deste total, 30.081 pessoas estão hospitalizadas, das quais 3.345 encontram-se em unidades de cuidados intensivos.
No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 958.629, um aumento de 25.497 face ao dia anterior.
"Temos um Inverno preocupante pela frente", advertiu o microbiologista e virologista italiano Andrea Crisanti, numa entrevista hoje publicada.
Segundo o especialista, Itália será "no final da próxima semana" o país com mais mortes na Europa.
"Não é um motivo de orgulho", reforçou Andrea Crisanti, indicando que o período do Natal "deve ser utilizado para reduzir as infeções".
Sobre uma potencial terceira vaga da pandemia, o especialista foi peremptório e disse que já não é uma previsão: "Já é uma certeza".
Ainda em Itália, o número de médicos que morreram na sequência da infeção com o novo coronavírus continua a aumentar.
Desde o início da crise sanitária, 237 médicos morreram de Covid-19, segundo a Federação Nacional das Ordens Médicas (Fnomceo).
"Estamos a voltar aos tempos de março", alertou o presidente da Fnomceo, Filippo Anelli, acrescentando: "Temos de compreender por que razão há um verdadeiro massacre, especialmente no contexto da medicina geral".
[Notícia em atualizada às 19h14]