Wall Street fecha em baixa perante impasse sobre apoios económicos

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, depois dos recordes registados na terça-feira nos índices Nasdaq e S&P500, devido à frustração dos investidores perante o impasse nas negociações sobre novas medidas de apoio económico nos EUA.

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Lusa
09/12/2020 23:13 ‧ 09/12/2020 por Lusa

Mundo

Bolsa de Nova Iorque

O tecnológico Nasdaq, em particular, recuou 1,94%, para os 12.338,95 pontos.

Com perdas menos acentuadas, mas em terreno negativo à mesma, o seletivo Dow Jones Industrial Average desvalorizou 0,35%, para as 30.068,81 unidades, e o alargado S&P500 cedeu 0,79%, para as 3.672,82.

"Há no mercado uma luta encarniçada entre as notícias sobre o vírus e as notícias sobre a vacina", sintetizou Art Hogan, da National Holdings.

"O que permite separá-las é a esperança de um plano de relançamento", continuou.

Com a aproximação das festas do final do ano, a adoção de estímulos e ajudas orçamentais para as famílias e as empresas mais atingidas pela crise ligada ao novo coronavirus continua muito incerta.

Estão a ser negociados três textos, entre os quais um apresentado pela Casa Branca, mas nenhum tem o apoio simultâneo dos congressistas republicanos e democratas.

Várias grandes empresas da tecnologia fecharam hoje com perdas importantes, casos de Amazon (-2,30%), Alphabet (-1,85%) e Apple (-2,09%).

A Facebook também fechou em perda, de 1,93%, no seguimento de acusações das autoridades, que lhe apontam práticas anticoncorrenciais durante as aquisições que fez de vários serviços emblemáticos, como WhatsApp ou Instagram.

Ao contrário, o serviço de entregas ao domicílio DoorDash, que viu a procura dos seus serviços crescer durante a pandemia, estreou-se hoje com estrondo em Wall Street, onde o seu título valorizou 86%, para os 189,51 dólares.

Nas outas cotadas, o especialista em segurança informática FireEye caiu mais de 13%. A empresa, que normalmente é chamada em casos de pirataria informática, foi vítima de um ataque destes, do qual se suspeita que possa ter sido feito por um Estado, segundo um documento transmitido ao regulador bolsista (SEC, na sigla em Inglês).

Por sua vez, a Boeing desvalorizou 1,91%. O primeiro voo comercial aterrou sem problemas em Porto Alegre, no Brasil. Este aparelho foi autorizado recentemente a voltar a voar pelas autoridades norte-americanas e brasileiras, depois de ter estado reduzido ao solo durante 20 meses, em resultado de dois acidentes que provocaram 346 mortos.

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