A Alemanha regista, este sábado, mais 28.438 novos casos de Covid-19 e 496 mortos.
Os valores são relativamente inferiores ao do dia anterior, mas contribuem para que o país germânico ultrapassa os 1,3 milhões de casos da doença, desde o início da pandemia. Já o total de mortes, ultrapassa agora as 21.400.
Em números exatos, e segundo dados do Instituto Robert Koch, são 1.300.516 pessoas infetadas e 21.466 mortos.
Recorde-se que ontem o país atingiu o numero recorde de mortes diárias com 598 vítimas e de casos diários com 29.875 novos infetados. Os números preocupam os governantes que já ponderam aplicar um novo confinamento obrigatório.
O regresso de restrições mais apertadas foi anunciado, esta sexta-feira, pelo ministro alemão do Interior, Horst Seehofer, que, em declarações ao Der Spiegel, afirmou que "a única forma de voltar a recuperar o controlo da situação epidemiológica" no país é de regressar a um confinamento, que "deve acontecer imediatamente".
O Instituto Robert Koch estima que o número de recuperados da doença atinja as 957.500 pessoas, enquanto 320.000 estão atualmente infetados pela Sars-CoV2.
Perante o agravamento da situação sanitária tem sido falada a possibilidade da chanceler, Angela Merkel, e os chefes dos 16 Executivos regionais se reunirem no domingo para decretar novas restrições, embora até ao momento não tenha sido possível confirmar oficialmente esta informação.
Na quarta-feira, Merkel defendeu um endurecimento das restrições à vida pública e atividade económica, também no Natal, perante o elevado número de mortos. Mas as competências neste âmbito recaem sobre os Estados federados, que até ao momento têm estado relutantes ou não têm sido capazes de chegar a um consenso sobre uma conduta unificada.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.580.721 mortos resultantes de mais de 69,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal morreram 5.373 pessoas dos 340.287 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.