Covid-19: Chile regista 1.807 novos casos e 64 mortos em 24 horas

O Chile registou hoje 1.807 novas infeções pelo novo coronavírus e 64 mortes, totalizando 569.781 pessoas infetadas e 15.846 mortes confirmadas desde o início da pandemia em março, informa a agência EFE.

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Lusa
12/12/2020 15:30 ‧ 12/12/2020 por Lusa

Mundo

Pandemia

Somando os casos confirmados e suspeitos, o número de mortos ascende a mais de 20 mil, de acordo com o Departamento de Estatística e Informação do Ministério da Saúde.

Informações das autoridades de saúde referem que dez regiões do país apresentam um aumento no número de contágios.

"Isso preocupa-nos profundamente", disse o ministro da Saúde do Chile, Enrique Paris, citado pela EFE.

O governante acrescentou que estão a ser tomadas "medidas mais restritivas face ao avanço da pandemia na região metropolitana e em determinadas regiões ao nível nacional".

Enrique Paris apelou à população chilena para "investir na paciência e na tranquilidade para que depois possa desenvolver as suas atividades no sentido mais lato da palavra".

Em todo o país, 651 pessoas permanecem hospitalizadas, das quais 472 estão com suporte de ventilação mecânica, e 61 encontram-se em estado crítico.

Existem ainda 10.530 casos ativos de SARS-CoV-2 em todo o país.

O Governo anunciou que vai avançar com um plano de imunização, que deverá começar assim que a vacina Pfizer for aprovada pelo Instituto de Saúde Pública do Chile.

"A aprovação pela FDA [agência federal do medicamento] da vacina Pfizer é muito positiva. Esta semana o Instituto de Saúde Pública irá analisar, com o comité de especialistas, esses dados e com base no resultado da FDA poderemos tomar uma decisão esta semana", explicou o ministro.

Cerca de 30.000 doses da vacina Pfizer deverão chegar ao Chile no decorrer deste mês, sendo distribuídas nos territórios mais afetados e na região metropolitana.

O Governo estima que uma segunda onda possa surgir em janeiro e já apontou três cenários hipotéticos, o mais sério dos quais contempla um pico de 9.000 casos diários, quase 2.000 infetados a mais por dia do que durante a fase mais difícil da pandemia, registada em junho.

Com quase 5,7 milhões de testes realizados em nove meses, o Chile é o país que mais rastreios efetua por milhão de habitantes na região e um dos primeiros do mundo.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.595.276 mortos resultantes de mais de 71 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (295.539) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 15,8 milhões).

Seguem-se, em número de mortos, o Brasil (180.437 mortos, mais de 6,8 milhões de casos), a Índia (142.628 mortos, mais de 9,8 milhões de infetados), o México (113.019 mortos, mais de 1,2 milhões infetados) e o Reino Unido (63.506 mortos, mais de 1,8 milhões de casos).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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