Itália registou, nas últimas 24 horas, 16.202 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 575 mortes. Os dados divulgados, esta quarta-feira, pela Proteção Civil italiana, representam uma subida face ao número de contágios reportado ontem (11.224).
Desde o início da pandemia, 2.083.689 pessoas contraíram o vírus em Itália, das quais 73.604 morreram.
Um total de 1.445.690 pacientes recuperou da doença (19.960 no último dia), sendo, neste momento, 564.395 os casos ativos.
Nas últimas 24 horas foram realizados 169.045 testes de diagnóstico, mais 40.305 do que ontem.
A região com o maior número de novos casos continua a ser Veneto (norte de Itália), que reportou, nas últimas 24 horas, 2.986 novas infeções, muito acima dos 1.673 novos infetados contabilizados pela Lombardia (norte), zona que foi o foco da pandemia no território italiano no início da crise sanitária.
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, garantiu hoje que o Governo italiano não vai obrigar, por enquanto, a população a ser vacinada contra o novo coronavírus, apelando ao sentido de responsabilidade e de consciencialização de todos.
Giuseppe Conte acrescentou que só na primavera o país terá um primeiro impacto significativo das vacinas contra a Covid-19, quando, e de acordo com as projeções governamentais, entre 10 e 15 milhões de cidadãos italianos terão sido vacinados.
Itália recebeu em 26 de dezembro as primeiras 9.750 doses da vacina desenvolvida pelo grupo farmacêutico norte-americano Pfizer e pela empresa alemã BioNTech, a única aprovada até ao momento pela Agência Europeia do Medicamento (EMA).
Entretanto, o país recebeu hoje de manhã o primeiro lote semanal de 470 mil doses da vacina Pfizer/BioNTech.
[Notícia atualizada às 18h18]