Com este último balanço, o número de óbitos registados no país, desde o início da pandemia, subiu para 1.455.219 e o de contágios para 127.757.
O México continua a ser o quarto país do mundo com mais mortes por covid-19, depois dos Estados Unidos, Brasil e Índia, e o 13.º em número de contágios, de acordo com a contagem da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
Entretanto, o Governo mexicano autorizou a utilização de emergência da vacina contra a covid-19 elaborada pelo laboratório britânico AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, escreveu na rede social Twitter o responsável pela estratégia de luta contra a epidemia mexicano, Hugo Lopez-Gatell.
O Reino Unido, a Argentina e a Índia tinham já dado 'luz verde' a esta vacina.
O plano de vacinação no México arrancou em 24 de dezembro com o pessoal médico que trata de doentes de covid-19, na área metropolitana da Cidade do México e nos estados de Coahuila e Novo León, no norte do país.
As autoridades sanitárias mexicanas planeiam aplicar entre seis mil a oito mil vacinas diárias.
Até final deste mês, o Governo conta ter já vacinados 700 mil trabalhadores da área da saúde e começar a vacinação gratuita e gradual do resto da população, de 130 milhões de pessoas, em função das idades e das doenças crónicas.
O Ministério da Saúde mexicano reconheceu já que o país atravessa "um segundo pico" da pandemia no inverno.
Devido ao aumento dos contágios nas últimas semanas, as autoridades pediram à população para ficar em casa e não realizar festas de final de ano com pessoas ou familiares que não vivam na mesma casa.
No entanto, o México, ao contrário de outros países, recusou adotar "medidas autoritárias", como confinamento, recolher ou uso de máscara obrigatórios.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.843.631 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.