Mundo está numa "corrida para salvar vidas". OMS deixa apelo aos governos

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou hoje aos governos para trabalharem em conjunto para garantir uma distribuição equitativa das vacinas contra a covid-19, alertando que o mundo continua "numa corrida para salvar vidas".

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© FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images

Lusa
05/01/2021 19:04 ‧ 05/01/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

"Apelo a todos os governos a trabalharem em conjunto no sentido de uma distribuição equitativa" das vacinas a nível global, salientou Tedros Adhanom Ghebreyesus, na primeira conferência de imprensa de 2021 da OMS sobre a pandemia.

Após a reunião extraordinária do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE), o responsável da OMS apelou também aos grupos farmacêuticos para reforçarem a sua produção de vacinas contra o vírus SARS-CoV-2, tendo em conta a iniciativa global Covax, destinada a fazer chegar vacinas aos países mais pobres.

"Estamos numa corrida para prevenir infeções, baixar o número de casos, proteger sistemas de saúde e salvar vidas, enquanto estão a ser lançadas vacinas seguras", referiu Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertando que a pandemia "continua a ser uma enorme crise de saúde pública".

Apesar de vários países já terem iniciado a vacinação, o diretor-geral da OMS referiu que, em determinados países, o número de casos da doença é tão elevado que hospitais e unidades de cuidados intensivos estão a "chegar a níveis perigosos".

"Apelamos a todos os países para reforçarem os testes e a sequenciação do vírus para podermos monitorizar e responder eficazmente a qualquer alteração", disse.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.854.305 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 7.286 pessoas dos 436.579 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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