Num comunicado conjunto que assinala um ano da tragédia que envolveu o Boeing 737, que efetuava um voo das linhas aéreas internacionais da Ucrânia (UIA) entre Teerão e Kiev, a Ucrânia, a França, o Canadá, o Reino Unido e a Suécia exigem a Teerão "uma total explicação sobre os acontecimentos e as decisões que provocaram o desastre aéreo".
Anteriormente a Suécia anunciou que o Irão tinha concordado com "compensações às famílias das vítimas estrangeiras".
O aparelho foi abatido pela Guarda Revolucionária do Irão na mesma noite em que Teerão lançou um ataque com mísseis contra uma base militar norte-americana no Iraque.
O ataque foi uma operação de retaliação contra a morte do general Qassem Soleimani, pelos Estados Unidos, no dia 03 de janeiro de 2020.
O avião comercial acabava de descolar do aeroporto de Teerão em direção a Kiev.
As vítimas eram civis: 57 canadianos, 17 suecos e residentes na Suécia, 11 ucranianos, quatro afegãos, quatro britânicos.
Inicialmente o Irão negou responsabilidades no desastre mas depois admitiu que se tratou de um erro dos militares que dispararam de forma não intencional contra o aparelho provocando a morte de todos os ocupantes.
O documento tornado público hoje é subscrito por membros dos governos do Afeganistão, Canadá, Ucrânia, Suécia e Reino Unido.