"Esta quarentena é mais suportável que as medidas que foram adotadas noutros países. Ainda assim, travamos rapidamente a onda de aumento de doentes após as festas de Ano Novo e aproximamo-nos da altura de receção das vacinas", disse o Presidente ucraniano, Vladimir Zelenskiy, num comunicado.
O confinamento inclui o fecho de escolas e universidades, instituições culturais, centros comerciais e de lazer, mercados, bares e restaurantes.
Também ficam suspensos os atos públicos e as atividades desportivas, com exceção dos treinos das seleções nacionais.
Podem continuar em funcionamento as creches, supermercados, bancos, farmácias, clínicas veterinárias, hotéis, cabeleireiros e correios.
Os transportes públicos também continuarão em funcionamento, embora tenha sido recomendado às empresas que recorram ao teletrabalho sempre que possível.
O governo ucraniano também pediu à Comissão Europeia para agilizar o fornecimento de vacinas contra a covid-19. Kiev não quis registar a vacina Sputnik V russa, ao contrário da vizinha Bielorrússia.
Nas últimas 24 horas, a Ucrânia registou 5.676 casos e 83 mortos, o que faz aumentar os totais desde o início da pandemia para os 1.105.169 infetados com o novo coronavírus, dos quais 19.588 morreram.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência France-Presse.
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