EUA. Exército pondera deixar agentes com armas antes da tomada de posse
O Departamento do Exército norte-americano está a ponderar a ideia de permitir aos agentes da Guarda Nacional usarem armas de fogo em Washington D.C. antes da tomada de posse de Joe Biden como Presidente dos Estados Unidos.
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Mundo EUA
Em declarações à agência noticiosa Associated Press (AP), o secretário do Exército norte-americano, Ryan McCarthy, afirmou que estão a ser analisadas as restrições ao uso da força pelos membros da Guarda Nacional e que estes poderão vir a utilizar bastões e armas de fogo em Washington D.C. para conter eventuais novos protestos em torno da posse de Biden, a 20 deste mês.
Segundo McCarthy, quaisquer alterações às restrições serão determinadas pelo conjunto dos serviços secretos e das forças de segurança, que estão a analisar o que se poderá passar nos próximos dias em termos de potenciais ameaças.
O governante norte-americano adiantou, porém, que deverão permitir aos agentes da Guarda Nacional serem portadores de espingardas M-4 ou Berettas de nove milímetros, tudo devendo ficar definido dentro de um ou dois dias.
A revisão das restrições reflete as preocupações sobre a segurança dos agentes da Guarda Nacional, na sequência dos incidentes de quarta-feira no Capitólio, em Washington. Por outro lado, põe em causa as restrições que proíbem o recurso a militares para reforço da lei no país.
Permitir que a Guarda Nacional utilize armas de fogo militares vai ao encontro dos profundos receios sobre qualquer coisa que sugira que as tropas norte-americanas estejam a ser usadas contra a própria população no próprio território dos Estados Unidos.
Em junho, após a caótica resposta policial aos protestos nas ruas de Washington relacionados com a morte do afro-americano George Floyd pela polícia em Minneapolis, alguns críticos advertiram para os perigos de uma militarização em excesso para conter o problema.
O candidato democrata Joe Biden vai ser empossado como Presidente dos Estados unidos a 20 deste mês, depois de ter vencido as eleições de 03 de novembro de 2020, derrotando o ainda chefe de Estado Donald Trump.
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