Desde o início da pandemia no país, em fevereiro do ano passado, são já 2.257.886 os casos de infeção com o novo coronavírus em Itália e 78.394 óbitos.
Na sexta-feira, realizaram-se 172.119 testes de deteção de casos, o que significa que a taxa de positividade caiu para 11,6%, de 12% no dia anterior.
O número de doentes internados caiu ligeiramente, sendo agora de 23.260 (53 menos do que no dia anterior), mas os internados em unidades de cuidados intensivos aumentaram, sendo agora 2.593 (seis a mais do que no dia anterior).
A região do Veneto, no norte, é mais uma vez a mais afetada pelo crescimento das infeções, com 3.100 novos casos no último dia, seguida pela Lombardia, com 2.506, Sicília (1.839), Emilia Romagna (1.790), Lácio (1.543) e Piemonte (1.532).
Segundo os dados oficiais, meio milhão de pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, em Itália.
A campanha de vacinação em Itália está a coincidir com um agravamento dos dados da pandemia, verificando-se um aumento das novas contaminações, segundo o Instituto Superior de Saúde (ISS), que tem defendido a aplicação de medidas de contenção mais restritivas.
De acordo com os mais recentes dados do ISS, a taxa de transmissão do vírus (Rt) está acima de 01 na média nacional e a incidência acumulada por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias é de 313, em média.
Este fim de semana, toda a Itália é considerada uma "zona laranja", a segunda mais severa na escala de risco, não sendo possível viajar entre regiões ou municípios, enquanto bares e restaurantes estão encerrados, exceto para serviço de 'take-away'.
O Governo italiano decidiu que a partir de segunda-feira, e até 15 de janeiro, cinco regiões - o norte da Emilia-Romagna, Lombardia e Veneto, e o sul da Calábria e Sicília - permanecerão na "zona laranja", enquanto o resto do país passa para a "zona amarela, com menor risco e menos restrições.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.914.057 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.