O comissário está confiante de que as 60 milhões de doses das vacinas das farmacêuticas Pfizer e Moderna, atribuídas pela União Europeia (UE) a Itália, vão permitir vacinar seis milhões de pessoas nos primeiros três meses do ano e chegar até 30 milhões de pessoas (metade da população do país) no final de 2021.
De acordo com os mais recentes dados oficiais, desde o início da campanha de vacinação em 27 de dezembro, a Itália já administrou a primeira dose da vacina contra a covid-19 a quase 590 mil pessoas, colocando este país no primeiro lugar de número de vacinados entre os membros da UE e quarto a nível mundial.
A Campânia, com capital em Nápoles, é a região que tem usado mais rapidamente as suas doses, com cerca de 90% das suas vacinas já administradas, seguida pela Úmbria, Toscana e Véneto, com cerca de 80%, e Lazio, Emilia Romagna e outras, com mais de 70%.
Na cauda da aplicação de vacinas estão a Lombardia, uma das regiões mais atingidas pela pandemia, que administrou apenas 38% de suas doses, e a Calábria, que usou 39,3%.
Segundo os números oficiais de sábado, a Itália registou 19.978 novos casos de coronavírus e 483 mortes nas últimas 24 horas.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.926.570 mortos resultantes de mais de 89 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.