O gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, fez o anúncio, indicando que aquele total inclui 100 habitações num colonato onde uma israelita foi morta recentemente num alegado ataque terrorista.
O anúncio ocorre quando Netanyahu se encontra em campanha para as legislativas de 23 de março, as quartas em Israel em cerca de dois anos.
Biden opõe-se ao alargamento dos colonatos e prometeu uma abordagem mais imparcial em relação ao conflito israelo-palestiniano.
Israel ocupou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental na designada Guerra dos Seis Dias, em 1967, territórios que os palestinianos pretendem para um eventual futuro Estado.
Cerca de 500.000 israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia, considerados ilegais face à lei internacional. Os palestinianos veem os colonatos como um dos principais obstáculos à paz, posição com largo apoio da comunidade internacional.
A administração do presidente cessante, Donald Trump, deu um apoio sem precedentes a Israel no seu conflito com os palestinianos, abandonando posições da diplomacia norte-americana com décadas, nomeadamente em relação aos colonatos.
O secretário de Estado, Mike Pompeo, tornou-se o ano passado o primeiro diplomata de topo dos Estados Unidos a visitar um colonato na Cisjordânia.
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