Perto de 6.200 militares já estão presentes na capital federal e no fim de semana serão no total 10.000, disse aos jornalistas o general Daniel Hokanson.
Cerca de 5.000 soldados suplementares podem ainda juntar-se aos outros destacados na cerimónia de tomada de posse de Biden.
Neste momento, a missão limita-se a um apoio logístico à polícia local e só serão autorizados "em último recurso" a fazer detenções, caso a situação fique fora de controlo, acrescentou o mesmo elemento, que supervisiona o gabinete da Guarda Nacional no Ministério da Defesa.
O Pentágono foi criticado por ter tardado a enviar a Guarda Nacional no passado dia 06 de janeiro, quando apoiantes do presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, invadiram o Capitólio, semeando o caos. A violência provocou cinco mortos.
Segundo o general Hokanson, "o nível de violência" dos manifestantes "não tinha sido antecipado".
Na semana passada, começaram a circular nas redes sociais novos apelos para agir no dia 17 de janeiro e a presidente da câmara de Washington, Muriel Bowser, prolongou o estado de emergência até dia 20 para voltar a impor o recolher obrigatório, se for necessário.