As autoridades de saúde alemãs relataram 12.802 novos casos de infeção e 891 óbitos no último dia. Desde o início da pandemia, o país contabiliza um total acumulado de 1.933.826 casos confirmados e 41.577 vítimas mortais.
O número diário de mortes reportado hoje é mais do que o dobro do valor reportado ontem (343).
O máximo de contágios registou-se no dia 18 de dezembro com 33.777 casos e o de óbitos na sexta-feira passada com a morte de 1.188 pessoas.
De acordo com o Instituto Robert Koch, a incidência semanal é de 164,5 contágios por cem mil habitantes. A taxa é menor do que os 197,6 contágios por 100 mil habitantes atingida no dia 22 de dezembro mas muito distante das intenções governamentais que pretende uma redução de 50 casos por 100 mil habitantes.
Notam-se diferenças entre estados federados: Na Saxónia e na Turíngia (leste), a incidência acumulada situa-se atualmente em 341,9 e 325,7 casos, respetivamente, por cada 100 mil habitantes.
Em Bremen a incidência acumulada é de 86,3 casos por 100 mil habitantes.
Até segunda-feira, o RKI contabilizou mais de 613 mil pessoas inoculadas com a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
Prevê-se que hoje chegue aos vários estados federados a primeira dose da fórmula da vacina desenvolvida pela empresa Moderna, a segunda vacina autorizada pela União Europeia.
Por outro lado, a Alemanha iniciou na segunda-feira a nova fase - mais estrita - do segundo confinamento e que se vai prolongar até ao dia 31 de janeiro com restrições da atividade da administração pública e atividade económica.
As atividades culturais e de divertimento, restauração e negócios "não essenciais", assim como as escolas permanecem encerrados.
As reuniões privadas limitam-se à visita de apenas uma pessoa em cada casa, além dos habitantes da residência.
No caso de Berlim, região fortemente afetada, os habitantes não se podem afastar mais do que 15 quilómetros do local de onde vivem.
[Notícia atualizada às 10h03]