"news_bold">"Eu acredito firmemente que as pequenas e médias empresas no setor do Espaço irão ter um papel importante no nosso sucesso. Juntos, podemos emergir mais fortes, mais verdes, mais modernos e basear a recuperação da Europa na sua força maior: as políticas europeias comuns, que se estendem da mais pequena localidade ao Espaço", referiu a comissária portuguesa durante uma intervenção na Conferência Europeia do Espaço.
Durante o seu discurso, Elisa Ferreira salientou que "reconhece a importância do setor espacial na economia" e referiu que as pequenas e médias empresas são "uma prioridade para o investimento europeu" que quer manter uma "economia moderna e inovadora em cada região da Europa".
"Dados de satélites europeus potenciam muitos serviços em vários setores económicos: no turismo, na agricultura, nas pescas, planeamento urbano, transportes, segurança e energia, setor digital e de mobilidade pessoal", frisou.
Nesse âmbito, Elisa Ferreira anunciou que a Comissão Europeia irá lançar o "Fundo Cassini" em 2021, uma iniciativa "para apoiar 'start-ups' e pequenas e médias empresas no setor espacial e digital".
A comissária realçou ainda que vários Estados-membros já estão a "planear investimentos espaciais importantes", não só na área dos "satélites de comunicação", mas também dos "sensores de observação da Terra" e "investigação espacial".
"É importante que o setor se descentralize ainda mais e desenvolva uma cadeia de valores em toda a Europa, de maneira a que todos os Estados-membros possam beneficiar de uma inovação pioneira", referiu a comissária.
Elisa Ferreira concluiu a intervenção pedindo aos participantes da Conferência Europeia do Espaço que considerem como "aliar da melhor maneira o conhecimento e as diferentes políticas em todos os setores económicos, do Espaço à [política de] coesão, para garantir a recuperação económica e o crescimento da Europa".
Elisa Ferreira falava na sessão de abertura do segundo dia da Conferência Europeia do Espaço, que termina hoje, e que contou também com a intervenção do Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, e ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.