Segundo a mesma fonte, o adiamento deve-se ao número crescente de infeções causadas por covid-19 no país.
A decisão de realizar uma cimeira extraordinária tinha sido anunciada em 14 de dezembro, após uma reunião de consultas de alto nível da SADC realizada em Maputo, um encontro que, além do chefe de Estado moçambicano, contou com a presença dos presidentes Cyril Ramaphosa, da África do Sul, Mokgweetsi Masisi, do Botsuana, e Emmerson Mnangagwa, do Zimbabué, bem como com a vice-Presidente da Tanzânia, Samia Sulihu.
A violência armada em Cabo Delgado, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África, para a exploração de gás natural, começou há três anos e está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 560 mil deslocados, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.
Algumas das incursões passaram a ser reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico desde 2019.