Corey Johnson é o mais recente nome a juntar-se à lista de execuções nos Estados Unidos, tendo a sua morte sido pronunciada às 23h34 de quinta-feira, reporta a CNN. Nem o facto de ter contraído o novo coronavírus impediu ou levou ao adiamento da sua execução.
Johnson foi sentenciado à pena de morte após ter sido condenado pelo homicídio de sete pessoas, (associado ao tráfico de drogas), em 1992.
Contudo, as semanas que antecederam a sua execução ficaram marcadas por uma tensa batalha legal, após este ter contraído o novo coronavírus.
A execução foi levada a cabo após o Supremo Tribunal ter rejeitado o pedido dos advogados de Johnson, que alegavam que o condenado era debilitado mentalmente e que a injeção letal combinada com a infeção que tinha contraído equivaleria a uma punição cruel.
Na suas últimas declaração, Johnson pediu desculpa pelos seus crimes e disse esperar que as famílias das vítimas encontrem paz.
"Teria dito o quanto lamentava antes, mas não sabia como. Espero que encontrem paz", referiu. "Para a minha família, eu sempre vos amei e o vosso amor tornou-me real. Nas ruas, eu procurava atalhos (...) era cego e estúpido. Não sou o mesmo homem que era", acrescenta a carta, que foi divulgada pelos seus advogados.
A execução de Corey Johnson foi a 12.ª sob a administração Trump.
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