Em comunicado, o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, pediu a Pequim e Hong Kong que "libertem imediatamente os detidos ao abrigo da lei de segurança nacional ou de outros textos simplesmente porque exerceram os seus direitos e liberdades".
"Condenamos as ações da República Popular da China para minar as liberdades e os processos democráticos em Hong Kong e continuaremos a usar todos os meios à nossa disposição para responsabilizar os envolvidos", acrescentou, a cinco dias do fim da Administração de Donald Trump.
Entre os funcionários visados por estas sanções estão Tam Yiu-Chung, único representante da ex-colónia britânica no Comité Permanente do parlamento chinês, bem como funcionários da divisão policial de Hong Kong, responsáveis pela segurança nacional.
Uma vasta rede foi atingida a 06 de janeiro, tendo como alvo mais de 50 figuras da oposição em Hong Kong, bem como um advogado norte-americano, detido em nome da lei da segurança nacional imposta no final de junho do ano passado por Pequim em Hong Kong.
A adoção dessa lei, vista pelo Ocidente como uma negação da autonomia concedida a Hong Kong, tem contribuído para acentuar as tensões entre Estados Unidos e China.