"A diminuição da tensão entre Israel e países árabes vizinhos, graças aos acordos de Abraão, dá aos Estados Unidos uma oportunidade estratégica de reunir parceiros-chave contra ameaças comuns no Médio Oriente", justificou o Pentágono em comunicado, sem mencionar o Irão.
Os designados Acordos de Abraão visam uma normalização das relações entre os países árabes e Israel.
Os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos normalizaram as relações com Israel, sob a égide dos Estados Unidos, representados por Jared Kushner, genro e conselheiro do presidente Donald Trump.
Após estas mudanças, o Pentágono considerou que as relações militares com Israel podem ser geridas pelo comando central do Médio Oriente e não pela direção europeia do Centcom.
Os avanços diplomáticos permitiram pôr fim à ideia de que não seria possível qualquer acordo com Israel sem uma resolução do conflito israelo-palestiniano e deram a Washington a possibilidade de consolidar uma aliança com países árabes sunitas contra o Irão, considerado a principal ameaça à estabilidade da região.