Os agentes da polícia do Canadá que estiveram envolvidos num tiroteio que terminou com a morte de uma criança de um ano de idade continuam a recusar falar com os investigadores, dois meses depois do incidente, de acordo com o Guardian.
A unidade especial de investigação (SIU) de Ontario indicou que nenhum dos agentes que abriu fogo sobre carrinha onde seguia a criança, a 27 de novembro, concordou em ser entrevistado, justificando que não têm obrigação legal para o fazer.
"Compreensivelmente, há interesse público neste caso, sobretudo sobre como a criança morreu e se foram os disparos do pai ou dos agentes que causaram a morte", indicou o SIU em comunicado, que critica a opacidade do processo de investigação.
O incidente começou quando agentes da polícia da comunidade de Kawartha Lakes, em Ontario, foram chamados a uma disputa doméstica com suspeita de rapto de um menino de um ano pelo pai.
A polícia tentou parar a carrinha onde seguia o pai, tendo acabado por colidir com o carro das autoridades e com outro veículo. Três agentes dispararam as armas contra a carrinha, de acordo com o SIU.
O menino, que estava no banco de trás do veículo, foi atingido e pronunciado morto no local. O pai, também atingido, morreu no hospital, uma semana depois.
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