A medida tem "em consideração a evolução epidemiológica mais atualizada", de acordo com um comunicado do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
"A partir das 00:00 [16:00 de quarta-feira em Lisboa] do dia 21 de janeiro de 2021, os indivíduos que entrem em Macau e sejam sujeitos a observação médica por um período de 14 dias em locais designados, conforme exigências da autoridade de saúde, passam a ser submetidos a autogestão de saúde por um período adicional de pelo menos 14 dias", indicou a nota.
Por outro lado, "os indivíduos que sejam sujeitos a observação médica por um período de 21 dias, em locais designados (...), passam, também, a ser submetidos a autogestão de saúde por um período adicional de pelo menos sete dias", acrescentou.
Um dia antes do fim do período de autogestão, os indivíduos terão de fazer um teste de ácido nucleico, que, sendo negativo, termina as medidas de autogestão de saúde, de acordo com a mesma nota.
Durante o período de autogestão da saúde, o código de saúde [necessário para entrar em edifícios públicos locais], "será emitido com a cor amarela e as medidas de higiene pessoal devem ser rigorosamente respeitadas".
"Os infratores podem ser sujeitos à medida de isolamento obrigatório", além de responsabilidade criminal.
Em 21 de dezembro, Macau aumentou o período de quarentena obrigatória de 14 para 21 dias para residentes que cheguem à cidade provenientes de países e regiões fora da China continental.
Os que chegam de locais identificados como de risco moderado na China continental cumprem 14 dias de quarentena obrigatória, assim como os oriundos de Taiwan. Todos os restantes indivíduos oriundos da China continental estão isentos de quarentena.
Macau não regista qualquer caso há cerca de seis meses, tendo sido dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, em finais de janeiro. No total identificou apenas 46 contágios e nenhum surto local.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.