Fundo Climático. Merkel dá mais 100 milhões a países em desenvolvimento
A chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu hoje 100 milhões de euros adicionais para o Fundo de Adaptação Climática (FAC) para investir com soluções práticas as consequências do aquecimento global nos países em desenvolvimento.
© REUTERS/Fabrizio Bensch/Pool
Mundo Alemanha
Discursando na Cimeira de Adaptação Climática (CAC), organizada pelos países Baixos, que decorre em Haia, Merkel alertou para o "perigo" das alterações climáticas para a economia e para a segurança mundial.
"Em dezembro [de 2020] prometemos 50 milhões de euros adicionais para o Fundo de Adaptação, que melhora o acesso ao financiamento climático internacional dos países em desenvolvimento. A Alemanha porá à disposição do Fundo outros 100 milhões de euros para os países menos desenvolvidos", anunciou a chanceler alemã.
Segundo Merkel, a mitigação das alterações climáticas e dos seus impactos "ficará mais fácil" se se confiar num trabalho conjunto e na mesma direção "com um espírito de associação" em todo o mundo.
"No que respeita à Alemanha, pode dizer-se que o país está a fazer tudo o que pode. Todos sabemos e podemos ver que as alterações climáticas põem em perigo o meio ambiente, a economia e a segurança em todo o mundo. Acredito firmemente que trabalhar em conjunto é a forma de se conseguir mitigar os impactos" na vida dos cidadãos e no mundo"., frisou Merkel.
Apesar da pandemia de covid-19, acrescentou a chanceler alemã, a Alemanha tem mantido com regularidade a sua Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas, aprovada em 2008, enquanto trabalha na "redução de emissões para atingir a neutralidade carbónica" no funcionamento económico e social do país nas próximas décadas.
"Estamos a desenvolver medidas tanto para a adaptação como para a redução (das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera) e também no contexto do nosso financiamento à questão climática internacional. Em particular, estamos a trabalhar arduamente para promover o financiamento e a segurança dos riscos climático", disse.
Entre outras medidas, Merkel assegurou que Berlim está a ajudar a associação internacional InsuResilience para que se possa garantir mais de 400 milhões de pessoas pobres e vulneráveis contra os riscos climáticos, tentando ainda aliviar as consequências de más colheitas e inundações até 2025 com um fundo que lhes daria acesso a cobertura de seguro direto ou indireto após desastres naturais.
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