Agência Europeia do Medicamento aprova vacina da AstraZeneca
É a terceira vacina contra a o novo vírus a receber "luz verde" na Europa.
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Mundo Covid-19
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) aprovou, esta sexta-feira, a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca.
Para que a vacina comece a ser administrada na União Europeia (UE) é agora necessário que a AstraZeneca obtenha aprovação da Comissão Europeia.
Em comunicado, a EMA sublinha que esta vacina pode ser administrada em pessoas maiores de 18 anos, sendo que a sua eficácia contra a Covid-19 pode ir até aos 90%.
A EMA reconhece ainda que, nos vários ensaios levados a cabo, participaram sobretudo pessoas com idades compreendidas entre os 18 e 55 anos, e não há ainda resultados suficientes nos participantes com mais de 55 anos para avaliar com rigor a eficácia da vacina acima desta faixa etária, mas argumenta que, "no entanto, é esperada proteção, já que se verifica uma resposta imunitária neste grupo etário e com base na experiência com outras vacinas".
"Uma vez que existe informação fiável sobre segurança [da vacina] nesta população, os peritos científicos da EMA consideraram que a vacina pode ser utilizada em adultos mais velhos", indica a agência, acrescentando que é aguardada "mais informação de estudos em curso, que incluem uma maior proporção de participantes mais idosos".
EMA has just recommended granting a conditional marketing authorisation for the #COVID19vaccine AstraZeneca to prevent #COVID19 in people from 18 years of age. Read our press release: https://t.co/YDbOvZEMUN pic.twitter.com/Sbj6TdlGTW
— EU Medicines Agency (@EMA_News) January 29, 2021
Esta é a terceira vacina contra o novo coronavírus a obter um parecer científico positivo da EMA, sendo que já foram aprovadas as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna.
Portugal tem previsto receber entre o próximo mês e março cerca de 700 mil vacinas desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica britânica AstraZeneca, apesar de ter sido acordado cerca de 1,4 de doses. A entrega de menos doses deve-se ao facto de olaboratório britânico ter recentemente anunciado que não irá cumprir o fornecimento das doses contratualizadas com a Comissão Europeia.
É de recordar que esta vacina foi primeiramente aprovada pelo Reino Unido, em finais do ano passado.
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