Morreu o investigador que desenvolveu o primeiro teste de saliva para despiste do vírus SARS-CoV-2. De acordo com o New York Times, Andrew Brooks morreu no passado dia 23 de janeiro, em Manhattan, aos 51 anos de idade.
A família indicou aos meios de comunicação social que a causa de morte foi ataque cardíaco.
O professor da Universidade Rutgers tornou-se mundialmente conhecido em abril de 2020 quando o regulador do medicamento (FDA) norte-americano deu aprovação de emergência à técnica de diagnóstico, que prometia mudar radicalmente a rapidez e segurança do processo de testagem.
"Ao invés de uma zaragatoa na nasofaringe ou na orofaringe, que é no colocada no nariz ou no fundo da garganta, apenas se tem que cuspir num tubo. Não requer a colheita por um profissional de saúde", indicou Brooks, na altura, em entrevista.
Nos últimos dez meses, mais de quatro milhões destes testes foram utilizados nos Estados Unidos, continuando a ser uma das técnicas de diagnóstico mais fiáveis.
Phil Murphy, governador da Nova Jérsia, lamentou a morte do docente, através de comunicado, indicando que era "um dos heróis anónimos de estado", uma pessoa que, "sem dúvida, salvou vidas".
Leia Também: Avaria em frigorífico de hospital levou centenas a filas para vacinação