"Desde que o primeiro caso de covid-19 foi descoberto no nosso país, mobilizamos todos os recursos à nossa disposição para proteger a vida e o sustento de todos os sul-africanos, temos sido extremamente felizes em receber o apoio de todo o mundo e esta noite desejo reconhecer em particular a ajuda altruísta e inabalável do governo e do povo de Cuba", afirmou Ramaphosa.
Na sua comunicação ao país pela televisão nacional, sobre o plano de vacinação contra a covid-19, o chefe de Estado sul-africano sublinhou que "fiel à sua história, esta pequena nação insular demonstrou solidariedade para com os países mais atingidos pela pandemia e enviou mais de 3.700 cubanos em todo o mundo para ajudar na luta contra a covid-19".
"Em reconhecimento a este esforço, o executivo sul-africano aprovou uma proposta para nomear o Contingente Internacional Henry Reeve de Médicos Especialistas em Situações de Desastre e Epidemias Graves - popularmente conhecidos como Brigada Médica Cubana, para o Prémio Nobel da Paz de 2021", afirmou Ramaphosa.
O presidente sul-africano explicou que, em África, os profissionais de saúde cubanos trataram mais de 38.000 pessoas até o final de novembro de 2020, estando atualmente ativos em muitos países africanos, incluindo na África do Sul, país aliado de Havana, que recebeu 217 médicos cubanos em abril para ajudar no combate à pandemia.
O grupo de "médicos internacionalistas" foi criado pelo ex-presidente Fidel Castro em 19 de setembro de 2005 para ajudar o estado norte-americano de Nova Orleans após a passagem do furacão Katrina, mas Washington rejeitou a ajuda.
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