A ideia apresentada pela Estónia, membro não permanente do Conselho de Segurança, "não foi totalmente abandonada mas não haverá nada esta semana", disse um diplomata à agência noticiosa AFP.
A sessão "não será amanhã [quarta-feira] nem esta semana", conformaram duas outras fontes, que também se exprimiram sob anonimato.
Esta reunião deveria originar novas tensões com a Rússia e diversos membros do Conselho de Segurança estavam renitentes, incluindo entre os aliados europeus da Estónia, segundo as fontes diplomáticas.
Oficialmente, este país e ex-república soviética, pretendia centrar a reunião sobre o suposto envenenamento do opositor russo com um agente neurotóxico em 2020, mas era provável que outros países também aproveitassem a ocasião para abordar este tema.
O envenenamento do opositor já foi discutido no Conselho de Segurança no decurso de reuniões mais gerais sobre a proibição do recurso a armas químicas.
Moscovo considera o caso do opositor russo um "assunto interno da Rússia" e rejeitou firmemente qualquer ingerência externa neste tema.
Alexei Navalny, que arrisca vários anos de prisão, declarou hoje perante um tribunal que o seu caso de destina a amedrontar a população e pôr termo ao crescente movimento de contestação ao poder de Vladimir Putin.
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