Moçambique regista mais 12 mortes e 1.173 casos

Moçambique registou mais 12 mortes por covid-19 e 1.173 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, anunciou hoje o Ministério da Saúde (Misau).

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Luís Miguel Fonseca
03/02/2021 19:15 ‧ 03/02/2021 por Luís Miguel Fonseca

Mundo

Covid-19

As mortes anunciadas, 10 pessoas de nacionalidade moçambicana e duas estrangeiras, com idades entre os 25 e 77 anos, aconteceram desde sexta-feira, esclareceu o Misau.

Moçambique passa a ter um total acumulado de 415 mortes e 41.433 casos, dos quais 62% são considerados recuperados.

O número de pessoas hospitalizadas continua a subir, colocando pressão sobre os serviços de saúde, com 335 pessoas em centros de internamento de covid-19 e noutras unidades de saúde (71% destes pacientes encontram-se em Maputo).

Desde março de 2020, Moçambique já testou 353.703 casos suspeitos, dos quais 3.351 nas últimas 24 horas.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que o país vive uma "situação grave" devido à covid-19, admitindo a possibilidade de imposição de mais medidas restritivas para travar a propagação da doença.

"A pandemia de covid-19 é um verdadeiro flagelo, sem precedentes, e Moçambique vive uma situação grave", declarou Filipe Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano falava numa comunicação à nação, a partir da Praça dos Heróis, em Maputo, por ocasião do feriado do Dia dos Heróis Moçambicanos, que se assinala hoje.

"O país está a ver-se na contingência de [aplicar] medidas mais restritivas para a sua sobrevivência coletiva", enfatizou.

O Presidente moçambicano disse que vai fazer uma nova comunicação à nação na quinta-feira sobre a situação da pandemia de covid-19 no país.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.253.813 mortos resultantes de mais de 103,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: AO MINUTO: Demissões na Cruz Vermelha; Espanha passa as 60 mil mortes

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