"A maior parte do nosso contingente já está no Mali", confirmou um porta-voz do exército sueco à France-Presse (AFP).
A Suécia não integra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), mas anunciou em março do ano passado a intenção de participar na task force Takuba, em resposta ao apelo feito por França de que mais nações participassem no combate às milícias 'jihadistas'.
O parlamento sueco deu 'luz verde' em junho de 2020 para o envio de 150 militares, com um possível reforço de mais 100.
Este contingente, que inclui três helicópteros Sikorsky UH-60 Black Hawk, vai estar baseado Ménaka, uma região do Mali próxima da fronteira com o Níger e o Burkina Faso, onde estão concentrados vários grupos 'jihadistas' afiliados ao autoproclamado Estado Islâmico no Grande Saara e à Al-Qaeda.
"A principal tarefa das forças especiais suecas é atuar como uma força de reação rápida quando alguma coisa acontecer. Caso contrário, o nosso objetivo é ajudar, aconselhar e acompanhar as forças de segurança do Mali", explicou, em comunicado, o general Anders Löfberg.
Além da Suécia, a República Checa e a Estónia também já aderiram à task force Takuba.
Esta missão, que integra unidades consideradas de 'elite', tem como principal intuito treinar os militares malianos e intensificar a luta contra 'jihadistas' durante os próximos oito anos, na região africana do Sahel.
Os helicópteros são, na opinião das fontes contactadas pela AFP, uma mais-valia, já que os grupos 'jihadistas' estão a alterar constantemente a localização das operações e de abrigos.
Apesar da presença de outras missões e de 13.000 militares integrados na missão de paz das Nações Unidas para aquela região, os países do Sahel são alvo constante dos ataques de 'jihadistas'.