Covid-19: Escolas reabrem na Jordânia depois de quase um ano encerradas

Centenas de milhares de alunos voltaram hoje às escolas na Jordânia, encerradas há quase um ano devido à pandemia de covid-19, numa altura em que diminuem os casos de infeção no país.

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Lusa
07/02/2021 15:55 ‧ 07/02/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

Segundo o porta-voz do Ministério da Educação jordano, mais de 773.000 alunos regressam esta semana às escolas, fechadas em março de 2020 para controlar a propagação da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Os alunos das creches e escolas do ensino básico recomeçaram hoje as aulas, assim como os 28.000 alunos da agência da ONU para os refugiados palestinianos, seguindo-se, na segunda-feira, os das escolas cristãs.

Num regresso por etapas, mais 1,4 milhões de alunos regressarão às aulas até 07 de março, segundo os ministérios da Educação e da Saúde.

A Jordânia registou, no sábado, 865 novos casos de infeção e sete mortes, confirmando a descida progressiva dos números registada desde o pico de 91 mortes diárias atingido em meados de novembro.

O país, de 9,9 milhões de habitantes, registou desde o início da pandemia 333.855 casos e 4.369 mortes e iniciou a vacinação a 13 de janeiro, tendo até ao momento administrado a primeira dose da vacina a mais de 40.000 pessoas.

"Estou muito contente porque voltei a ver as minhas amigas e o meu professor. Tivemos aula, falámos, brincámos e comemos juntas", disse à agência France-Presse Mecca, de 7 anos, aluna no colégio científico muçulmano para raparigas de Jabal Amman, no centro da capital jordana.

"Em casa aborrecia-me, estar na escola é bem melhor", acrescentou.

A comissão nacional de epidemiologia jordana foi encarregada de avaliar, dentro de duas semanas, o impacto do regresso às aulas, para decidir se o processo de reabertura das escolas pode prosseguir, segundo explicou à agência um dos membros da comissão, Bassam Hijjawi.

"A descida da curva contribuiu para fazer regressar ao normal a vida escolar, com medidas sanitárias estritas", afirmou.

Para Fadi Ismail, professor na escola Choukri Chacha, em Amã, a educação presencial é importante porque é na sala de aula que um professor "vê imediatamente se o aluno está a acompanhar".

"Na sala de aula, há trocas constantes, o aluno pode fazer perguntas. É muito diferente de estudar através de uma plataforma", defendeu.

Leia Também: AO MINUTO: GNR põe fim a festa; Mais de 50 anos vacinados até maio

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