Covid-19: Israel e Chipre fecham acordo para viagens sem restrições

Israel e o Chipre concluíram hoje um acordo que permite aos seus cidadãos viajar sem restrições entre os dois países depois de vacinados contra a covid-19.

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Lusa
14/02/2021 13:14 ‧ 14/02/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

O Presidente israelita, Reuven Rivlin, que se encontrou hoje com o seu homólogo cipriota, Nicos Anastasiades, em Jerusalém, saudou o acordo que "permitir retomar os voos entre os dois países", de acordo com um comunicado da Presidência israelita, citado pela agência France-Presse (AFP).

O Presidente Rivlin invocou a adoção próxima de um "passaporte verde" que será fornecido aos israelitas depois de receberem as duas doses da vacina.

Pelo seu lado, Anastasiades saudou as "calorosas relações" entre os dois países.

"Numa altura em que o mundo está perturbado pelo novo coronavírus, as calorosas relações entre os nossos países são mais importantes do que nunca", afirmou o Presidente cipriota, no seu comunicado.

Anastasiades deve ainda hoje encontrar-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

O acordo sobre as viagens entre os dois países, semelhante ao já assinado entre Israel e a Grécia, deve ser assinado ainda hoje.

Após um acordo com a farmacêutica Pfizer que inclui a cedência de dados clínicos dos israelitas, Israel já vacinou mais de 3,8 milhões de pessoas, o que representa cerca de 40% da sua população, e cerca de 2,4 milhões de pessoas já receberam as duas doses da vacina.

Israel já contabiliza cerca de 723 mil casos de covid-19 e 5.368 mortes.

O Chipre começou a aliviar o seu segundo confinamento geral, em vigor desde 10 de janeiro, depois de uma redução nos contágios.

O país, que tem menos de 900 mil habitantes, regista mais de 32 mil casos de covid-19 e 220 mortes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.394.541 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 15.183 pessoas dos 784.079 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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