A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, esta segunda-feira, que aprovou a utilização de emergência de duas versões da vacina Oxford-AstraZeneca no combate à Covid-19, alargando o acesso à vacina a países menos desenvolvidos através do programa Covax, o mecanismo que a OMS criou para uma distribuição equitativa de vacinas para combater o novo coronavírus.
Através de comunicado, a organização de Saúde das Nações Unidas indicou que uma das vacinas é produzida na Coreia do Sul pela SkBio e a outra na Índia, pelo Serum Institute.
As duas empresas, disse, estão a produzir a mesma vacina, mas como são feitas em locais diferentes foram necessárias duas revisões e aprovações.
"Agora já temos todas as peças no lugar para a rápida distribuição das vacinas. Mas ainda precisamos de aumentar a produção", indicou hoje o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
"Today WHO gave emergency use listing to two versions of the Oxford-AstraZeneca #COVID19 vaccine, giving the green light for these vaccines to be rolled out globally through COVAX"-@DrTedros #VaccinEquity #ACTogether https://t.co/mbmm1ZAOeM
— World Health Organization (WHO) (@WHO) February 15, 2021
Esta aprovação por parte da OMS chega dias depois do parecer divulgado pelo Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE, na sigla em inglês), que recomenda a vacina para pessoas com 65 ou mais anos e indica que esta pode também ser usada em países com a variante sul-africana.
A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em conjunto com a AstraZeneca, tem a seu favor o facto de ser mais barata e mais fácil de distribuir do que as outras disponíveis no mercado, incluindo a da Pfizer/BioNTech, que já faz parte da lista de fármacos aprovados pela OMS.
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