A notícia dá conta ainda de nove outros ministros do governo tailandês que também sobreviveram à moção de censura.
Este foi o segundo teste à confiança enfrentado pelo governo do primeiro-ministro Prayuth Chan-och, desde que tomou posse em julho de 2019, após uma eleição polémica, ocorrida depois de Prayuth ter assumido o poder, na qualidade de chefe das forças armadas, em 2014.
Em fevereiro de 2020, Prayuth Chan-och e mais cinco ministros do seu governo ultrapassaram com facilidade uma moção de censura na câmara baixa do parlamento.
Na moção mais recente, entre outras queixas, o governo de Prayuth foi criticado por uso indevido do poder para promover chefias das forças policiais e por criar uma unidade cibernética para atacar críticos nas redes sociais.
A principal crítica, porém, foi a de que Prayuth provocou profundas divisões na sociedade tailandesa, recorrendo à monarquia como escudo contra as críticas à sua gestão governamental.
Dos 487 parlamentares, 277 fazem parte da coligação governamental e 210 são da oposição.
A moção de censura exigia uma maioria simples, ou seja, 244 votos, para ser aprovada.
Prayuth teve 272 votos a favor e 206 contra, registando-se ainda três abstenções.