Segundo um comunicado do palácio real da Jordânia, a sanção foi decidida pelo primeiro-ministro, Bicher al-Khassawneh, e aprovada pelo rei Abdallah II.
O site de informação jordano Ammon noticia que os ministros da Administração Interna, Samir Mobaidine, e da Justiça, Bassam Talhuni, participaram num jantar num restaurante da capital, no qual nove convidados partilharam a refeição, quando a lei apenas autoriza a reunião de seis pessoas, no máximo.
Segundo fonte governamental citada pela agência AFP, os dois governantes foram acusados de violar o estado de emergência.
Devido a um aumento das infeções, a Jordânia voltou, esta semana, a proibir a população de sair de casa às sextas-feiras, dia feriado e sagrado para os muçulmanos.
Com dez milhões de habitantes, a Jordânia regista cerca de 386 mil casos de infeção e 4.675 mortes por covid-19, de acordo com o último balanço das autoridades locais.
A pasta da Administração Interna ficará a cargo de Taufiq Krishan, vice-primeiro-ministro e ministro da Administração Local, enquanto Ahmed al-Ziyadat, secretário de Estado para Assuntos Jurídicos, se ocupará da Justiça.
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