"A Venezuela aprovou o uso da vacina chinesa Sinopharm para imunizar o povo venezuelano perante a covid-19. Graças à cooperação China-Venezuela, atendemos à saúde e a vida de nosso povo", disse o Ministério da Saúde, numa mensagem divulgada na rede social Twitter.
As autoridades venezuelanas não informaram ainda quando a vacina chinesa estará disponível, nem a data prevista para que as primeiras doses cheguem ao país.
A Sinopharm é a segunda vacina aprovada pelas autoridades venezuelanas, que em fevereiro iniciaram a imunização de deputados, militares e profissionais do setor da saúde.
A Venezuela recebeu em 13 de fevereiro as primeiras 100 mil doses da vacina russa Sputnik-V, que, segundo o Presidente Nicolás Maduro, foram destinadas à população mais vulnerável, para reduzir a transmissão local do novo coronavírus.
Segundo a imprensa local, a vacinação começou cinco dias depois e os idosos foram excluídos.
Em 17 de fevereiro, o Presidente Nicolás Maduro anunciou que previa iniciar a imunização global da população a partir de abril, com vacinas da Rússia, China, Cuba e da plataforma Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Academia Nacional de Medicina (ANM) da Venezuela indicou que o país necessita de 30 milhões de vacinas para imunizar 15 milhões de pessoas, 3,5 milhões de maneira prioritária.
Na Venezuela estão oficialmente confirmados 139.116 casos da covid-19, desde o início da pandemia, em março de 2020. Há ainda 1.344 mortes associadas ao novo coronavírus e 131.215 pessoas recuperaram da doença.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.531.448 mortos no mundo, resultantes de mais de 114 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China
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