Covid-19. Venezuela aprova uso de vacina chinesa Sinopharm

O Ministério de Saúde da Venezuela (MS) anunciou hoje que autorizou o uso da vacina Sinopharm, fabricada pela China, para imunizar os venezuelanos contra a covid-19.

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© Reuters

Lusa
02/03/2021 03:17 ‧ 02/03/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

"A Venezuela aprovou o uso da vacina chinesa Sinopharm para imunizar o povo venezuelano perante a covid-19. Graças à cooperação China-Venezuela, atendemos à saúde e a vida de nosso povo", disse o Ministério da Saúde, numa mensagem divulgada na rede social Twitter.

As autoridades venezuelanas não informaram ainda quando a vacina chinesa estará disponível, nem a data prevista para que as primeiras doses cheguem ao país.

A Sinopharm é a segunda vacina aprovada pelas autoridades venezuelanas, que em fevereiro iniciaram a imunização de deputados, militares e profissionais do setor da saúde.

A Venezuela recebeu em 13 de fevereiro as primeiras 100 mil doses da vacina russa Sputnik-V, que, segundo o Presidente Nicolás Maduro, foram destinadas à população mais vulnerável, para reduzir a transmissão local do novo coronavírus.

Segundo a imprensa local, a vacinação começou cinco dias depois e os idosos foram excluídos.

Em 17 de fevereiro, o Presidente Nicolás Maduro anunciou que previa iniciar a imunização global da população a partir de abril, com vacinas da Rússia, China, Cuba e da plataforma Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Academia Nacional de Medicina (ANM) da Venezuela indicou que o país necessita de 30 milhões de vacinas para imunizar 15 milhões de pessoas, 3,5 milhões de maneira prioritária.

Na Venezuela estão oficialmente confirmados 139.116 casos da covid-19, desde o início da pandemia, em março de 2020. Há ainda 1.344 mortes associadas ao novo coronavírus e 131.215 pessoas recuperaram da doença.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.531.448 mortos no mundo, resultantes de mais de 114 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Leia Também: Colômbia é o primeiro país americano a receber vacinas via COVAX

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